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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Diligência, sabedoria e lógica.
Como alguns puderam ver, a postagem que acabou de ser lançada, acabou de ser excluída.
Não entrarei nos méritos da questão e me limito a dizer que foi uma dica preciosa, dada por uma pessoa igualmente preciosa e que julguei ser melhor não exprimir por agora. No futuro, quem sabe.
Mas igualmente importante quanto o debate e a exposição de idéias contrárias à maioria pensante (?) de nossa sociedade é a questão do que se pode falar abertamente e das consequências que se deve pesar à respeito daquilo que se diz e do que se faz.
É perceptível a intolerância das idéias. Não somente por aqui no lado sul do mundo. Mas por todos os lugares. Pessoas perdem empregos e oportunidades por onde passam e não me sinto nem um pouco atraído pelos prazeres de uma vida segregada socialmente. Twitando se perde emprego. Falando a favor ou contra alguma coisa podem causar problemas que seria perfeitamente evitáveis se utilizassemos as três palavras escritas no título.
Pode parecer um pouco antigo falar sobre coisas tão óbvias na vida social humana. Impressionantemente, não é. Conte nos dedos e encontrará pessoas que usam como mote este título. Obviamente, não me inclua no meio desta contagem. Sou muito visceral e expontâneo. Mas são perceptíveis alguns vislumbres destas virtudes a cada década em meu ser.
A questão aqui é censura.
Porque censurar algum tipo de informação é necessária? Qual a real necessidade de negar informação, uma vez que o pensamento é livre e a sua exposição, com algumas ressalvas, também o é? HABEAS DATA, minha gente. HABEAS DATA.
Existe aquela censura que é calada. Que está implícita em alguns eventos, lugares e situações. E essa é a pior. É a censura do pensamento. De se calar para evitar algo pior. De se omitir para salvar impressões e manter situações sob controle.
Falar o que? Vivemos até hoje na ditatura silenciosa de nossas mentes atrofiadas por toneladas de entretenimento e toda a sorte de dispositivos do "não-pensar".
Nossos anciões tremem com as memórias dos militares de outrora. Nossos pais, lembram-se das histórias do DOI-CODI. A minha geração se perdeu pela completa falta de objetivo e pela globalização de pensamentos e sentimentos. E a nova que aí está, ainda pensa se existe razão para alguma ideologia. A praticidade eletrônica e o mundo virtual são ferramentas poderosas para se pensar no que não precisa e para ajudar também na manutenção das coisas como assim são.
Sentado com a bunda na cadeira, poucas revoluções acontecem. Nenhuma delas, televisionada. Garantido.
Tem gente preocupada demais com coisas que importam de menos. O que é comida na China é tratado com diamante e festas de R$15.000,00 pela elite de outro país. Tudo muito doido.
O que você censura é o pensamento de hoje. Tentar se libertar do poder de privar o outro de informação. De limitar a curiosidade. Acredito ser lógica a fomentação de nossas crianças para o conhecimento sem limites. Para retornar o homem a causas mais sublimes do que apenas ganhar dinheiro. Do que apenas consumir. Do que apenas ser o que o outro espera que você seja.
Focar mais no que se quer e esperar que as pessoas certas apareçam para você. Foi isso que eu fiz para ter uma pessoa preciosa como a que me deu esta dica perto de mim.
Um grande abraço!
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A imagem deste post -Friendship by ~rebela-wanted
Artista - http://rebela-wanted.deviantart.com/
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