E sobre a utilização de redes sociais como se fosse uma grande latrina?
É chato, complicado, irritante e babaca. Mas aqui não é um espaço social e entra aqui quem quer ler opiniões e pensamentos da minha pessoa.
Bem, é claro que não somente isso... eu também faço algumas poesias de vez em quando, mas não é o caso hoje.
Não existe evolução no uso das ferramentas de comunicação por parte de nossa sociedade. Explicitamente a sociedade brasileira carece imensamente de inteligência prática para a utilização das ferramentas de forma, no mínimo, razoável. Mas não. A necessidade de avacalhar com tudo o que propõe a rede social parece ser o objetivo deste pessoal.
Inicialmente, Estado Laico é o caralho. O Brasil é uma vadia católica e todo mundo tá cansado de saber disso. Algo perigoso demais. É cruz dentro de sala de aula, parlamento, fórum e em quase 100% dos prédios públicos.
O que isso tem a ver com redes sociais?
É meu amigo.... tem muito. Eu sou ateu. Não acredito nessa palhaçada de religião e abomino ainda mais óbvia tentativa de estabelecer uma moralidade universal. Um prato cheio para quem pensa de forma provinciana e acredita realmente que a vida dos outros é de seu interesse.
É um tal de deus pra lá... deus pra cá, que parece uma perseguição ideológica, camarada. Ainda bem que inventaram a opção de ignorar as postagens alheias (algo que uso com particular eficiência) como um filtro para a conversa. Ainda bem mesmo. Mas essa ferramenta não dá muito certo quando a maioria de seus amigos e contatos estão divagando na espiral de insanidade chamada religião. Opto pois por ignorar tais coisas e deletá-las sumariamente daquilo que posso ver.
Não gostou? Foda-se. Eu sou bem assim. Não atiro minhas merdas pelas redes sociais e não suporto este tipo de conversa fiada.
Outra coisa que já está beirando a loucura.
Animais.
Ou a pseudo proteção aos mesmos.
Não aguento mais ver coisa falando de crueldade com animal. Não aguento mais ver foto de gato, de cachorro, de tatu, do caralho a quatro. Não aguento.
Não é essencial para mim. Não enquanto existem crianças morrendo de fome. Mais outra pura babaquice, no meu ponto de vista.
Carência se resolve com outra coisa, valeu? E vocês sabem bem do que eu estou falando. Tá faltando cobra nesta história. A coisa saiu tanto de controle, que o povo brasileiro se uniu em prol de um cachorro que tomou porrada de uma enfermeira. Absurdo? Sim. Bater em um animal indefeso é um absurdo, sim. Absurdo igual é fornecer os dados pessoais da pessoa que fez isso.
Existe LEI no país. Isso aqui não é a Ciméria, porra!! Absurdo igual são os milhares de jovens enfiados no tráfico e a imensa taxa de mortalidade infanto-juvenil que assola o nosso país, enquanto vários outros jovens se preocupam com marcha da maconha e outras coisas “importantes”. Essa parada só mostra uma coisa. ALIENAÇÃO. Televisão demais. É muita vontade de participar de uma novela, mesmo se for a novela da própria vida.
Particularmente, acredito que várias destas pessoas devem se sentir inseridas no “Show de Truman”, vigiadas por câmeras escondidas, tendo sua vida reproduzida pelas televisões de um país qualquer.
Chega aqui, meu querido.
Não tem nada disso. Vai estudar, porra. Vai ler um livro. Saia dessa mentalidade que beira o barbarismo cultural.
A culpa não é só das pessoas. Claro que não. Pessoas respondem a estímulos. Respondem a oportunidades.
E quais foram estas oportunidades??
Bem, a inclusão social ANTES da inclusão cultural/educacional é um dos fatores importantes nesse problemão. Colocaram infinitos martelos nas mãos de infinitos macacos. E queria o que? Obras de arte na internet? Obras primas musicais? O resultado é uma falha crônica. É uma chacota total de como o brasileiro pode ser sordidamente infantil e vislumbrado.
A religião então? Porra... nem fala disso. Você me coloca um povo no limite da derrota do pensamento individual e o expõem a pensamento crítico da comunidade virtual. Cria-se hordas de “celebridades do youtube” falando do que não sabem, com um português que não dominam com a capacidade argumentativa de um babuíno.
A prova cabal do que está sendo exposto aqui é que não existe argumentação lógica e pacífica em face ás coisas ditas aqui. Ou alguém vai provar que deus existe? Ou vai me convencer que realmente cachorros e gatos são mais importantes que crianças e jovens abandonados à miséria e a morte? Que um yorkshire sendo espancado sensibiliza mais do que uma senhora que é torturada pelo próprio neto?
Se você está lendo isso e vai comentar a respeito, por favor ARGUMENTE. Não me venha com conversa fiada... não me venha com escrituras mentirosas de 2.000 anos atrás... enfim, agregar conhecimento é para que serve os comentários. Já existe merda demais espalhada na internet e eu posso facilmente encontrá-las ao acessar o meu facebook.
O que aconteceu comigo em relação a esse bombardeio de idiotices a que fui exposto?
Bem, vamos lá...
Primeiro que eu bloqueei uma GRANDE parcela das pessoas que não andam agregando nada de útil para mim. Quer falar de deus, de cachorro e de gato? Cria um blog e fala por lá.
Segundo que tomei raiva de animal. Eu amo animais. Tenho dois bichos lá em Belo Horizonte. O Zeca e o Tom. Cachorro e Gato, respectivamente. Mas não quero ter mais bicho. Me irritaram até o talo com essa conversa. Quer salvar os bichos? Adote TODOS que conseguir. FODA-SE. Eu vou continuar a contribuir com os médicos sem fronteira. (Link no final do texto).
Sobre a religião. Há... não existe o que dizer. Acredito que o fato de ter respeitado tanto a religião que foi o fator crucial para essa overdose de conversa fiada. Bem, eu vou linkar um vídeo no final do texto, porque é basicamente o que eu penso a respeito da religião.
Basicamente são estas coisas que eu penso a respeito do que é feito das redes sociais. Tiro uns 8% de lá que presta. 90% disso, humor.
O resto se limita ao objetivo primário para que eu AINDA continue a utilizar esse treco. Não perder contato com a família e amigos de Belo Horizonte, Santa Catarina, Canadá, Austrália, Alemanha e outros lugares do mundo.
Nem mesmo a religião, os animais e a burrice humana serão capazes de me afastar deles.
Paz para todos.
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Glossário
Ciméria - A Ciméria é a terra de origem fictícia dos bárbaros na Terra Antediluviana ou pré-cataclísmica (cf. Era Hiboriana) e terra pátria de Conan, o Bárbaro, uma das maiores personagens do escritor e historiador Robert E. Howard. Os habitantes da Ciméria fictícia não devem ser confundidos com os cimérios históricos, que viviam na costa norte do Mar Negro nos séculos VIII e VII a.C..
Estado Laico - Um Estado secular ou estado laico é um conceito do secularismo onde o Estado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas, não apoiando nem se opondo a nenhuma religião. Um estado secular trata todos seus cidadãos igualmentes independentes de sua escolha religiosa e não deve dar preferência a indivíduos de certa religião.
O Show de Truman - The Truman Show (O Show de Truman: O Show da Vida) ou A Vida em Directo) é um filme americano de 1998 dirigido por Peter Weir e escrito por Andrew Niccol. Estrelado por Jim Carrey, o filme mostra a vida de Truman Burbank, um homem que inicialmente não sabe que está vivendo em uma realidade construída de um programa da televisão, transmitido 24 horas por dia para bilhões de pessoas ao redor do mundo. Truman começa a suspeitar da realidade e embarca em uma busca para descobrir a verdade de sua vida.
Yorkshire - Yorkshire terrier, também chamada york e yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos terriers.
Idiota - Idiota (do grego idiótes, o homem privado - em oposição ao homem de Estado, ou público; ou na acepção vulgar aquele absolutamente ignorante em algum ofício, homem sem educação, ignorante, pelo latim idiota), é a pessoa desprovida de inteligência. Idiota do latim idiote , refere-se a individuo incapaz de diferenciar periculosidade em suas atitudes. No emprego popular da palavra, banalizada pelo uso corrente, passou a ter significado bastante diferenciado de seu significado "técnico" como presença constantes nos Palácio dos Planaltos.(psiquiátrico e linguístico) original, sendo proferida mesmo como um adjetivo crítico comum entre adolescentes, desprovido do impacto desqualificativo de origem, podendo ser usado para quaisquer pessoas que contrariem o interlocutor, ou até jocosamente.
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Médicos sem fronteiras
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