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terça-feira, 22 de novembro de 2016

O Cego.





Eu guardava algo em minhas mãos
Mas o tempo e as coisas que eu tentava
segurar ao mesmo tempo
Fizeram-me deixar cair e algo
se perdeu.

Eu carregava alguns sonhos
em minhas mãos
Mas o grito frenético da vida adulta e alguns
trocados a mais
Fizeram-me inerte para os sonhos que se perdiam
pelo caminho.

Eu carregava você no meu coração
Mas as minhas veias
calejadas de tolices
Meus batimentos
egoístas
Minha pulsação
insana
Minha pressão
idiota

Fizeram-te sair de lá.

Nas horas que levo nos ombros, os dias falham em passar
e falho sempre em olhar, para minhas mãos,
buscando as tuas
encontrar.

Eu guardava algo em minhas mãos.


O que eu não sabia mesmo era olhar.

Cinzas.










Nada é tão simples, que não se possa complicar ainda mais. 

Acredite. 

Tudo tem potencial para ser ampliado.

Seja a experiência de dor, alegria, tristeza, solidão, entusiasmo, ilusão. 




E cada gole que sai da garrafa, descendo pela minha garganta, direto para a minha consciência tendo exatamente a mesma catastrófica característica. Amplia o tamanho do vazio que tento ocupar com qualquer coisa. 

Qualquer coisa, que não seja a lembrança que percebo em filtros soturnos, girando pela minha mente, daquilo que um dia já foi e hoje, já não é nada mais do que uma lembrança. 




Uma ilusão de um tempo que já foi tragado pela memória. 




Mas que fica insistentemente espetando o fundo do meu cérebro. Fica adormecida e quieta, nos raros momentos de concentração. 

De abstração no trabalho. 

De anestesia nas mesas de bar, cercado de amigos e outros não tão amigos assim, mas que contribuem com a companhia algum tipo de alívio temporário da ilusão. 




E no final de todos os dias, olhos que se encontram no espelho e percebem a ilusão ali. 

Cutucando.

Fustigando.

Torcendo.

Iludindo. 




Olhos que focam não naquilo que é ou que será. 

Mas naquilo que foi. 




E tenta encontrar no semblante cansado, alguma memória que reavive ainda mais as cinzas dormentes dentro da ilusão. 

Avivando uma chama tola, teimosa e fútil. 

Que morre todo dia que o sol nasce sem qualquer novidade. 

Que brilha laranja, ao cair da tarde, já com as promessas de diversões e distrações. 

Mas todas as noites, invariavelmente, as ilusórias chamas do passado são reavivadas. 




Percebendo a ilusão que mente tão serenamente imutável, por tanto tempo, que tenta ferir o coração, com as memórias do passado daquilo que foi, e que não é mais nada. 




A lágrima chega aos olhos, mas ela nunca cai. 

Ela nunca cai de verdade.



Ela nunca cai a tempo de apagar as cinzas. Que aparece sempre, noite após noite. 

Ela falha em apagar o passado. Que é onde reside a ilusão. 




E um belo dia, eu sei, as cinzas não mais arderão teimosas na memória. 




Algo será calcificado na memória, restando bons pensamentos e memórias. 




Sem mais lágrimas para cair, talvez sobre tempo para um sorriso. 




Talvez sobre força para recordar. 




Talvez eu só deixe para trás toda essa merda. 







E me esqueça totalmente que um dia, eu me deixei pertencer a você.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Entrevista - O Velho.

Tirem as crianças da frente do computador... Uma entrevista com o VELHO para quem gostou do texto dele da última semana...

O Blog está buscando quem quiser escrever sobre o que for, usando o pseudônimo que for aqui... mande o seu texto.

Na próxima semana, outro texto vai ser publicado por aqui.

Aquele abraço!

Alexandre Amorim.


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Bem, dando sequência aos extratos com o “velho”, vamos passar para uma série de perguntas interessantes e, obviamente, polêmicas sobre a visão do mundo e percepção da realidade do VELHO.

Seguindo...

Alexandre – Velho, o que você acha do Brasil?
Velho – O que existe para se achar do Brasil, cara? Tem coisa boa e tem coisa ruim. Todo lugar tem desse mesmo problema.
A política tá uma bosta, mas... a política SEMPRE foi uma bosta. Neste caso, só acho mesmo é que aumentou o número de imbecis que falam SOBRE política. Por isto que está muito mais insuportável falar dela por aí. Mas o Brasil é bom, cara... eu acho o Brasil um lugar bom.

Alexandre – Porra... eu penso totalmente diferente disso, cara.
Velho – E você vai fazer o que? Me conta. Vai comprar tijolo e vai construir uma porra de uma escola? Não. Vai fazer medicina e vai trabalhar de graça no morro? Não. Vai virar agricultor, fazendeiro pecuarista e o diabo e vai dar comida de graça por aí? Não.
Você acha uma bosta por que você não pode fazer nada. E te faltam bolas para chutar o balde. Tacar merda no ventilador.

Alexandre – Como assim, tacar merda no ventilador?
Velho – Ir de contra o governo, cara. Mas não se preocupe. Você não é o único bundão nessa história. A maioria dos brasileiros é um bando de bunda mole mesmo. Eu admito que não tenho coragem de enfrentar aqueles brutos do choque. Mas a juventude de hoje é toda muito bunda mole. Nãoaguentam nem um chute na bunda, nem um apelido sacana... você quer o que? Um levante civil? Nem em sonho... Mas eu acho que uma hora, muda. Não tem como continuar muita coisa com a óbvia inovação tecnológica do próximo século. É questão de tempo.

Alexandre – Mas tem muita gente que vai às ruas reclamar e encara a polícia, cara... Você acha esse tipo de manifestação inútil, então?
Velho – Acho. Quem deveria se levantar com pedra na mão, com fuzil, metralhadora e bomba é a favela. Não o bando de moleque criado em apartamento que sempre vai tomar porrada da polícia por que não apanhou em casa. Esse pessoal, com todo o respeito, não passou por NADA de fodido na vida. Nego reclama por que aumentou uma ou outra coisa ali que ele efetivamente paga com a grana dele. Um ônibus ali, uma cerveja ali... o cigarrinho que ficou mais caro e tal. Mas o pessoal da favela é achincalhado, meu irmão. Os caras sobem lá e espancam. Matam. Roubam. O esquema lá é nervoso demais. E aquele pessoal abaixa a cabeça e segue. Quando aparece um cara bom o bastante para juntar a população e fazer barulho, os caras vão lá... enchem o sujeito de dinheiro, colocam o cara para estudar e dar palestra na puta que pariu e aí ele já saiu da favela... já mudou o contexto... ele já tá em outra... Não vai arriscar o pedacinho do bolo que ele conseguiu para ajudar os irmãos do morro. E assim vai...
Hoje os caras estão tirando a moçada da favela na raça. Cadê a juventude peito de aço encarando a polícia lá na Mangueira? Não tem. Nego não vai lá, por que lá, mesmo com a imprensa do LADO, a polícia mete o ferro sem dó. Sai explodindo tudo lá.
É isso o que eu penso... é fácil para caralho encarar a polícia com pai advogado e o cacete... quero ver encarar a polícia no pedaço de pau, quando os caras forem derrubar a casa da tua mãe viúva. Isso que é resistência, pô.
Todo o resto é babaquice de universitário, com todo o respeito.

Alexandre – Tranquilo, velho. Quero saber a sua opinião.Mas o que você acha que pode ser feito para melhorar o Brasil um pouco mais rápido então, cara?
Velho – Porra... olha a pergunta que você me faz, cara... Uma pergunta de um milhão de dólares essa... Mas tá... acho que político e empresário só entende uma língua. A do dinheiro. Quando o pessoal passar a bater na carteira deles, os caras vão começar a se coçar lá.
Agora, como fazer isso... eu não sei mesmo.

Alexandre – Tá... vamos falar sobre religião, velho. Você é adepto a qual religião, cara?
Velho – Eu sou um cara espiritualista. Não sigo nenhuma destas religiões aí. Acho que tem uma parada muito além da compreensão humana do universo e além dele. Não curto muito esse papo de religião. Tem muito fanático com essa parada por aí...

Alexandre – Existe algo contra algum tipo de religião, cara? Sei que é polêmico e tal,mas é a tua opinião que tá valendo hoje aqui.
Velho – Pô. Tenho. Qualquer religião que pega grana do pessoal pobre aí. Nego não tem o que comer... não estudou mais do que o “beabá” e vai lá um filho da puta, todo no sorriso, trabalhado na gravata e arranca a grana que a família guardou para melhorar um pouco ali o dia a dia, sabe? Acho isso uma puta que pariu danada. E eu tenho uma coisa que chamo de mágoa com a religião católica, sabe? Mas é mais por causa da minha mãe. Eu já perdi um irmão e foi ruim para caralho ver a minha mãe rezar e tal pela alma do Robson. A velha chorou, cara. Ela sofreu. Sofreu porque o Robson era um filho da puta. Na visão da igreja, sabe? Ele não ia para o paraíso nem se todo mundo lá fosse cego e se Deus estivesse louco de heroína. Minha mãe sabia disso. E morreu se matando de rezar para sei lá... salvar a alma dele e tal... Muita velha carola de igreja falava que ele não tinha salvação nenhuma... e isso detonou a minha mãe, cara. Foda.


Alexandre – Foda... vamos finalizar então essa conversa, velho... manda um recado aí para o pessoal que te leu aqui no Blog.
Velho – Vocês não tem nada melhor para fazer não, porra? Tá uma noite boa demais aqui no bar e vocês aí lendo no computador? Um recado para as meninas aí, parem de dar para otários que vocês tão perdendo os caras bacanas aí, hein? Recado para os barbados, deixem de frescura, pô... a mulherada tá na pista, valeu?
Paz no coração aí, pessoal. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Postagens do "VELHO".

Muito tempo, pessoal...
Mas é bom estar de volta nas escritas por aqui, apesar dos pesares.

Enfim, a história desta vez não é escrita por mim e, deixo de passagem, quem dera se fosse...
Um camarada que conheci aqui, pelas bandas da UFSC e que nunca se interessou em escrever em um blog, concordou em me passar alguns textos sobre algumas coisas que ele pensa, fala e não reproduz... seja no papel, seja no computador...

Enfim. Com vocês: O VELHO.


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Feliz Ano, Véio.

A idade é uma vadia seca. Ela não permite que comemoremos os nosso eventos temporais da mesma forma.
Cada ano é um rabugento mais imbecil que comemora mais um passo em direção àquela velha fatídica que todos um dia teremos que abraçar.
E as conversas? 
As conversas daqueles filhos da puta que você somente tolera? 
Estou falando daqueles que você nunca sentiu muita empatia, compreende? 
A gente fica mais velho e quer mais mandar tudo para a merda fumegante do VÁ SE FODER. 
Aquela vontade etílica de, pelo menos uma vez na vida, falar algo de honesto para aquela pessoa que é a nossa antítese de humor, valores pessoais e político.
A idade é uma vadia seca. 
É preciso beber muita cerveja para encarar essa cretina e ainda achar que ela é bonita para caralho e que vale a pena cada dia que você encara aquele trabalho digno de filhos da puta, com pessoas dignas de um bordel de estrada, com regras de um presídio para pequenos delitos.
Cada Natal é como uma disputa para abocanhar o máximo possível da ceia. 
Foda-se a dieta, foda-se o AA e foda-se a diabetes. 
Quem não come é fariseu nesse comercial religioso de merda.
E as conversas? 
É cada um filho da puta aumentando cada vez mais a sua importância para não parecer tão inútil e miserável como realmente é. 
Velhas mal amadas, encarando o final da vida sem dignidade, cantando desafinadamente um canção, sobre uma mentira... enquanto fingem se importar com as outras pessoas, comparando as roupas naftalinescas, em um circo de morte instituída e não devidamente morrida por estas desesperadas velhas.
A idade é uma vadia seca. 
E é melhor você começar a tratá-la como tal. Antes que não tenha mais tempo para nada.

Mas trate-a como uma vadia bebendo o champanhe dos pobres, ou uma cerveja de milho putrefata medíocre. 
Vadias baratas não merecem bebidas caras.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Para quem leva o tiro, importa mesmo qual é o seu deus?




Vi um livro estes dias com o seguinte título: Como influenciar pessoas e ser bem sucedido na vida.

Mas como assim?

Como seria influenciar pessoas? Seria alterar a percepção da realidade do mundo, para que seja feita a nossa vontade? Já não basta as chagas do mundo atual e insosso com sua televisão grotesca e suas religiões assassinas? E não me venham com falso puritanismo ou exclamações de heresia. Se já usou camisinha em sua vida, estás oficialmente excomungado pelo papa.

Hereges pecaminosos... Filisteu e Fariseus e Usuários de Ubuntu. Quem malditos vocês pensam que são para alterar a santíssima trindade do obedecer, não pensar e não discutir? A quem vocês devem idolatria, ateus irresponsáveis? À internet?

Independente daquilo que é taxado como verdade absoluta, verifico apenas versões de verdades, ou melhor dizendo, INVERDADES. Conceitos errôneos de falsas atribuições, aonde todos estão, ao mesmo tempo e em qualquer caminho, errados. Bem, não poderia me colocar acima da verdade ou da percepção dos outros pelo mundo... seria a mesma coisa de fazer aquilo que combato. SIM. COMBATO. Eu sou CONTRÁRIO a tudo que blinda o ser humano da alegria de viver. Eu sou COMPLETAMENTE OPOSTO a qualquer tentativa de “ladear” um ser humano, taxando-o de capitalista, socialista e todos os outros “istas” que só fizeram separar, segregar, dividir, matar e queimar.

Bem, nem todos os “istas”, vamos lá... os ABOLICIONISTAS, ao menos... como todos os “istas” acima, buscaram um verbo, uma ação, mas a de libertar. E talvez estes escritos venham também para tentar libertar quem quer que seja, que se sinta preso por quaisquer grilhões e que não consiga ver a beleza de viver cada dia sem internalizar a culpa, desde criança e tentar, de forma vã e caótica, buscar algo mais do que apenas viver como motivo para sua real existência.

Mas que absurdo! Alguém cale este maníaco!! Ele não tem respeito pela religião alheia?? Quem ele pensa e que moral ele acredita possuir para vilipendiar nossa crença de forma tão vil e desprezível??

Bem, pense como quiser sobre o que eu escrevo. Afinal é exatamente isso que eu luto contra. Brigo e me exponho quase que diariamente CONTRA a imposição moral e ética. O respeito não pode ser DEVIDO a quem não o MERECE. E não vejo hoje, nem no passado e muito menos visualizo qualquer tipo de razão, por menor e por mais vacilante que seja, de que qualquer religião deixará de tentar impor sua visão do mundo a todos as pessoas. E para o inferno quem não acreditar, certo?

Bem, o bom de não ter qualquer religião é que eu não tenho que odiar, desprezar ou condenar ninguém ao castigo (por mais fantasioso e ridículo que seja...) eterno por não concordar com o que eu digo ou que acredito... ou seria, desacredito? Bem... eu só preciso seguir adiante e levar comigo quem quiser.
E quem não quiser, enfim... que esteja com qualquer deus que você queira.

Paz para todos, até para você, que acha um absurdo que eu não acredite na SUA religião.



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E falando nisso... o ser bem sucedido na vida anda me fervendo a cabeça... anda me irritando e, recentemente, busquei algo sobre aquilo que nos molda e nos prepara (ou pelo menos, tem a intenção de fazer algo parecido com isto...) e encontrei isto aqui: 




Realmente não existe muito sobre o que falar a respeito diante da autoridade que Sir Ken Robinson possui sobre o assunto, mas é bom incutir a semente de uma nova perspectiva no pensamento.
Afinal de contas é disso que o TED (www.ted.com) representa.

O compartilhamento de boas idéias!

Um abraço a todos vocês e desculpem pelo texto meio confuso... prometo caprichar mais...

(bem... pelo menos na divisão dos assunto e em um menor uso de parênteses para comentários desnecessários...)

* Este post é uma homenagem para o meu grande amigo, Gustavo Rodrigues Rocha, que sempre incentivou o pensamento livre e ativo, buscando ser o protagonista de sua vida em todos os aspectos. Um grande abraço, meu caro amigo! Nos veremos em breve!

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Imagem/autoriareligion kills by ~KeelhaulScarleet

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Inspiração insone



Eu gosto de escrever quando acredito ter encontrado inspiração necessária para fazer alguma coisa que preste... que valha a pena ser lida.

Hoje, o tempo para se ler... que seja um blog, um livro, uma poesia ou qualquer que seja, com o perdão da palavra e dos grandes escritores de sempre, a “arte” escolhida, é raro e precisa ser valorizado no momento da criação, ou seja, no momento da concepção dos escritos.

Bem, acontece que neste texto não existirá nada falando sobre os problemas internalizados de minha pessoa... nem mesmo qualquer tipo de manifesto político ou lamento romântico, seja ele real ou platônico. 

Ele tem uma inspiração diferente.

Acabo de assistir ao filme Cloud Atlas, que indubitavelmente, me inspirou a escrever essas linhas. Coloquei para me acompanhar a música sexteto, ao piano. E ela soa maravilhosamente bem agora. Está amanhecendo e por conta de uma insônia que já me acompanha há alguns dias, me sinto um pouco tenso e cansado. Mas de uma forma diferente, me sinto aliviado por ter visto algo que reacendeu algo que eu andava meio ausente em meus pensamentos.

A capacidade do ser humano de ser melhor.

Não por algo que foi escrito a eras atrás... ou por conta de convenções sociais pré-estabelecidas, que são passadas de geração em geração. A capacidade de se posicionar pelo que é correto e errado à medida que a vida se desenrola suave e constante em nossas vidas.

É claro e óbvio que o que dói no pensamento, após realizar que o filme é uma inquestionável e sutil pergunta ao indivíduo sobre os atos que toma e realiza em sua existência, de que nossa memória se atém muito mais aos nossos erros do que os nossos acertos. E tentei lembrar, de uma forma diferente das vezes em que acertei, não motivado por reconhecimento ou por satisfação imediata e sim, por ter sido a coisa correta e honesta comigo mesmo.

Lembrei-me de minhas pequenas. E das poucas coisas que atualmente posso fazer por elas. Faço muito pouco é verdade. Entretanto, o que pode parecer ser algo ruim de lembrar, me fez realizar que o importante não é verificar os erros até então não corrigidos. Eles existem e eu já os conheço. Convivo com eles todos os dias e busco melhorar de forma que somente exista espaço para me lembrar das coisas boas.
Eu acredito tentar passar, em todos os momentos para as minhas pequenas joias que o certo a se fazer precisa partir de dentro. Precisa partir da necessidade de ver o outro feliz, para ser feliz. E que às vezes, meio que sem querer, acabamos caindo no egoísmo que o mundo nos impõe hoje.

Lembrar sempre que o que nos difere de animais é a capacidade de compreender e existir no âmago de nossa essência. De sermos honestos com nossos sentimentos e entender de uma vez por todas que as consequências virão e sempre. Mesmo quando a gente opta por não tomar decisão alguma. Não tomar uma decisão É uma decisão. É aquela que nos coloca à mercê de um mundo comprovadamente impiedoso, cruel e sem escrúpulos. É a decisão que nos deixa vulneráveis a sermos levados a ferir, humilhar e descartar o outro, mesmo sem ser esta a nossa real intenção.

Entenda... o texto pode parecer sem sentido e sem mirar qualquer lugar para onde ir. Mas é honesto ao dizer que é algo que fica de mim para minhas filhas e para quem quiser ler.

Ame, mas o faça de coração. Não permita nunca que o subterfúgio de não ter coragem levem outras pessoas a te amar, sabendo que invariavelmente, você irá feri-las.

Mantenha sua postura pelo que acredita ser correto e honesto para si e para seus pares. Uma pessoa deixa de ser apenas carne e osso quando acredita em alguma coisa que consegue fazer tremer todas as fibras de seu corpo. Não permita que a falta de coragem te transforme em uma daquelas pessoas cinza que vemos todos os dias pelas ruas. Preocupadas com suas coisas imateriais e problemas ilusórios, perdem aquilo que buscamos encontrar pela vida.

Uma razão justa para viver. Um motivo justo e verdadeiro, capaz de fazer o ar entrar de verdade em nosso peito e deixar a vida bater forte no peito.

Não se preocupem se não tiverem visto o filme, neste textinho não houve qualquer spoiler, e se pensar bem, o filme não fala muito sobre isso.

Mas perceber que talvez pequenos detalhes alterem a sinfonia e a forma como a música é tocada, me deixou ao mesmo tempo fascinado e com medo, que a música que ainda toca pode ser tanto mudada para melhor quanto para pior...


Basta saber mesmo qual emoção usar para reger a orquestra que a toca.


Até logo!



PS. Minhas filhas, eu amo muito vocês!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

De relance.




E se... eu ousar a te falar que uma das mulheres mais lindas que eu vejo, não é aquela capa de revista?

Se eu disser isso a você assim, a queima-roupa, sem resposta, sem réplica...
E somente te mostrasse a foto dela sorrindo?

E se... eu ousasse a te dizer que ela, além de linda é uma excelente cozinheira e tem boas ideias além de uma excelente oratória, capaz de cativar pessoas não somente pelo sorriso bem desenhado através do baton desenhado com primor, durante minutos, para mostrar que acima de todas as qualidades que eu ainda não te disse, ela é, e consegue ser feminina?

É amigo... talvez você ande brutalizado demais pelas coisas que devem ser de acordo com o que as outras pessoas dizem ser importantes...

Falo de cadeira, de experiência. Ela é demais. Ela tem jeitos com a boca e sorrisos escondidos. Tem cabelos remetidos ao vento e se bobear, tem até mesmo aquele efeito matrix, que faz com que as coisas passem mais devagar, somente pelo nosso deleite.

O mais impressionante de todas as coisas é que ela não precisa se adequar a qualquer estereótipo de beleza, para inesquecivelmente linda.


Ela tem fotos de olhos eternos.

Ela pode ser tudo aquilo que você quer, amigo. E talvez... a sua felicidade está apenas encadeada pela sua infelicidade de poder...





... amar sem se importar com quem quer que seja...