Mas é bom estar de volta nas escritas por aqui, apesar dos pesares.
Enfim, a história desta vez não é escrita por mim e, deixo de passagem, quem dera se fosse...
Um camarada que conheci aqui, pelas bandas da UFSC e que nunca se interessou em escrever em um blog, concordou em me passar alguns textos sobre algumas coisas que ele pensa, fala e não reproduz... seja no papel, seja no computador...
Enfim. Com vocês: O VELHO.
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Feliz Ano, Véio.
A idade é uma vadia seca. Ela não permite que comemoremos os
nosso eventos temporais da mesma forma.
Cada ano é um rabugento mais imbecil que comemora mais um
passo em direção àquela velha fatídica que todos um dia teremos que abraçar.
E as conversas?
As conversas daqueles filhos da puta que
você somente tolera?
Estou falando daqueles que você nunca sentiu muita
empatia, compreende?
A gente fica mais velho e quer mais mandar tudo para a
merda fumegante do VÁ SE FODER.
Aquela vontade etílica de, pelo menos uma vez
na vida, falar algo de honesto para aquela pessoa que é a nossa antítese de humor,
valores pessoais e político.
A idade é uma vadia seca.
É preciso beber muita cerveja para
encarar essa cretina e ainda achar que ela é bonita para caralho e que vale a
pena cada dia que você encara aquele trabalho digno de filhos da puta, com
pessoas dignas de um bordel de estrada, com regras de um presídio para pequenos
delitos.
Cada Natal é como uma disputa para abocanhar o máximo
possível da ceia.
Foda-se a dieta, foda-se o AA e foda-se a diabetes.
Quem não
come é fariseu nesse comercial religioso de merda.
E as conversas?
É cada um filho da puta aumentando cada vez
mais a sua importância para não parecer tão inútil e miserável como realmente
é.
Velhas mal amadas, encarando o final da vida sem dignidade, cantando
desafinadamente um canção, sobre uma mentira... enquanto fingem se importar com
as outras pessoas, comparando as roupas naftalinescas, em um circo de morte
instituída e não devidamente morrida por estas desesperadas velhas.
A idade é uma vadia seca.
E é melhor você começar a tratá-la
como tal. Antes que não tenha mais tempo para nada.
Mas trate-a como uma vadia bebendo o champanhe dos pobres,
ou uma cerveja de milho putrefata medíocre.
Vadias baratas não merecem bebidas
caras.
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