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quarta-feira, 7 de março de 2012

Aonde os fracos nunca tiveram vez...




Porque, no dia das mulheres eu iria parar e pensar a respeito disto?

Toda aquele ímpeto de somente deixar as coisas como são... de deixar a Engenharia continuar a decidir como o mundo prospera ou como, talvez pensar como os velhos itinerantes atemporais gênios nos contando em como as coisas foram... e como as coisas serão.

Porque?

Por que merecer um olhar, um carinho, um afago generoso espontâneo é automaticamente derivado do gênero feminino. É algo como uma recompensa.

Venturas, novas fora... foi merecedor. Mereceu alguns segundos, algum momento. Que seja perceber algum olhar ou qualquer toque que saiu da rotina... que falou mais que palavras...

E que na velha incompetência de nosso gênero, só foi descobrir tarde demais.

Não existe objetivo neste texto. E eu não sinto muito. Aliás, eu não sinto nada.

Mas que é excelente demais merecer momentos de dedicação de nossas nobres colegas... ah... isso vale mais que ouro.

Tirando o escopo totalmente equivocado, porventura da emoção, ou pelo simples fato de compartilhar contigo a excelência de ser derivado de uma mulher, gostaria de deixar o meu singelo e honesto elogio.

Muito obrigado, meninas.
Por deixarem o mundo com mais variedades de cores daqueles que percebemos na escola.
Por espalharem cheiros, conversas e músicas dedicadas atemporalmente, e mesmo assim, continuarem a embalar os sonhos de nossas sogras com o genro ideal... exatamente aquela canalha... aquele calhorda sabedor mais de músicas do que de sentimentos.

Obrigado também por serem tão únicas. É, e sempre será um grande prazer, nos reinventarmos ao ponto de sermos merecedores de vocês.


Obrigado por todo carinho.


Dedicado humildemente para toda as avós, mães, tias, primas, irmãs, amigas e gurias....

Vocês sempre são essenciais, não importa o segundo que modificam a gente em algo melhor.

Parabéns!

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Percorrendo o caminho.


Se disserem algum dia, que desperdicei muitos anos da minha vida, fazendo coisas sem objetivo ou sem valor prático, saiba que eu estava me preparando para ser quem eu sou hoje.

Não que eles estejam errados em suas próprias opiniões. Não. É que a dificuldade de transpor os paradigmas criados pelo próprio ser ao delimitar a pessoa que eles são, parou no artificial. Parou na riqueza de valores.

Parou na paixão pelas coisas que destroem os homens.

Claro que não existe nada de errado também em garantir o suficiente para uma vida confortável. Todo mundo quer isso. Conforto. Para alguns, conforto é um carro excepcionalmente caro e rápido, com uma casa grande e majestosa, iates, helicópteros...

Para outros, uma casa na praia. Uma vida de pés enterrados na areia e um emprego no serviço público capaz de amortecer todo o potencial inventivo e os sonhos em detrimento da estabilidade econômica.

Outros ignoram o ter. E apenas são. E a riqueza deles é o tempo.

O tempo de viver sempre. Ao invés de sobreviver a maioria das vezes. O grande fascínio de conseguir rir da própria cara e não se importar nem um pouco por ser a piada. Alguns não dão a mínima para o que dizem especialistas, economistas, políticos, médicos, profetas, pastores, deuses ou galinhas.

Esses outros sabem que uma opinião é somente isso. Uma opinião.

Daí, eles amam sem reserva. E choram copiosamente por algo aparentemente efêmero, mas... na vida... o que é eterno?

Acredite fielmente em uma coisa. Tudo e todos morrem. Eu, inclusive.

O que nós fazemos hoje é o que interessa. Os planos, tudo bem... é importante traçar um roteiro para a vida futura. Mas nada de viver mais na possibilidade do que na realidade.

A morte jamais respeitou qualquer agenda ou projeto. Nem aniversário de 18 anos e muito menos a chegada da pessoa ideal.

O incrível nunca foi chegar ao diamante preciso, talhando-se as pedras brutas pelo caminho... mas sempre foi encontrar as pedras sabendo que somos marcados tanto quanto as marcamos.

Talhando em nós mesmos a impressão de cada um que gostamos.


Seja bem vindo à vida. Todo dia.

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Imagem deste post: Life by ~Forfeit

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